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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Extremos

Quando você vai muito fundo na tristeza, pode também ir muito longe na euforia. E isso não é bom.
Mallu Magalhães

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Hurt

~
I hurt myself today 
To see if I still feel 
I focus on the pain
The only thing that's real.
Hurt - Johnny Cash
~

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

How many secrets can you keep?

A verdade é que estou começando a gostar de você. E por mais que a ideia soe tão boa depois desse tempo sem sentir nada, ela me assusta demais! Me deixa aterrorizada, me paralisa. Todos meus esforços para parecer fria e indiferente diante das suas investidas tem se mostrado inúteis e não consigo evitar derramar um olhar carinhoso em sua direção cada vez que você faz uma piadinha ou me olha com aquela cara de cachorro sem dono. E você que só finge ser todo desligado - e que na verdade é ligado em tudo até demais - já percebeu. E isso acaba te dando espaço para se aproximar. E por mais que eu adore a ideia de você perto de mim, meu cérebro não para de gritar: "fogo!" por que é isso que você é. Lindo, vibrante, quente, hipnotizante e acima de tudo perigoso. Difícil é não cair na sua rede. Por que é a gente não se conheceu em uma situação diferente? As vezes rio sozinha ao pensar o quanto a vida é irônica e maldosa. Tudo o que eu sempre quis, tão perto e ao mesmo tempo tão longe. E agora você está interessado na minha amiga. Ou finge estar. E o que eu posso fazer em relação a isso? Só observar e fazer as vezes de cupido. Acho que eu gosto de sofrer. É só que, não consigo me sentir aberta em relação a isso. Se chegássemos a esse extremo, eu não conseguiria me impor e dizer: "eu gosto de você, não fique com ela". E pra ser sincera, eu acho que você tem consciência dos meus sentimentos e insiste em falar comigo sobre essa menina só pra me deixar com ciúmes. Todas as suas ações são calculadas. E por mais que eu enxergue isso, não consigo acalmar meu coração cada vez que você fala o meu nome ou diz que eu sou bonita. Ainda que um lado de mim fale que está tudo bem e que mais uma vez eu estou perdendo o lado bom da vida não me deixando levar, o outro lado - aquele que já foi machucado e lembra muito bem das dores que o amor traz - me deixa toda engessada em relação a essa situação. Eu odeio pensar demais sobre tudo. Odeio. Se eu fosse daquelas que não me importasse com as coisas, as dores e as opiniões, tudo seria mais fácil. Só que eu não consigo. Não consigo só seguir a corrente e tentar ser feliz e vivo me auto-sabotando. Destinada a ficar sozinha, essa sou eu.

Pra fechar, uma música que não sai da minha cabeça:

sábado, 3 de agosto de 2013

Quando você parou de se achar bonita?

 
Uma amiga minha me mandou esse vídeo no Facebook. Estava achando o clipe tão engraçadinho até o momento em que a frase "Quando você parou de se achar bonita?" apareceu e me tirou o chão. Sério. Eu não sei direito o que aconteceu, mas o fato é que a produção realmente me tocou e eu não conseguia parar de chorar depois de assistir. Acho que essa frase aparentemente tão simples me trouxe memórias nada agradáveis e junto com essas memórias sentimentos que eu tento evitar. A verdade é que eu não me acho nem um pouco bonita. Eu odeio me olhar no espelho. Por mim, se possível, eu nasceria de novo pra tentar a sorte mais uma vez. O engraçado é que não me lembro bem quando isso aconteceu - quando eu parei de me achar bonita. Imagino que deve ser quando a beleza começou a ser cobrada e eu reparei que minhas amigas chamavam mais atenção do que eu. Minhas experiências de vida não foram tão agradáveis no quesito beleza. Aí você me diz que a beleza vem de dentro e que eu tenho que me amar para que os outros me amem mas o que eu posso fazer quando não me acho bonita em nenhum dos lados? E que o amor por mim mesma não existe? Pois é, acho que temos um pequeno probleminha aqui...

sexta-feira, 2 de agosto de 2013


You are someone else, I am still right here

Encontrei minha psicóloga hoje no meio do campus da universidade. Eu com pressa e ela com um maço de cigarro na mão. Nos cumprimentamos e aparentemente ela resolveu aproveitar a oportunidade pra fazer uma sessão ali mesmo, já que eu fugi do consultório dela nos últimos meses. Perguntou se fui bem nas provas e se estava menos insegura e eu respondi que sim, que já estava quase 100% desde a ultima crise no final do semestre. Quem dera ela soubesse que continuo a mesma e que a insegurança parece ainda maior agora. Mesmo com a psicóloga, eu tenho dificuldade em me abrir. Parece uma coisa boba demais falar dos meus medos pra qualquer pessoa. E, ao mesmo tempo que sinto necessidade disso, também sinto um enorme bloqueio. Essas duas ultimas semanas de aula do novo semestre tem sido legais e aterrorizantes. Por um lado eu me sinto mais segura e sei que esperar da instituição, por outro lado me sinto desesperada, já que as coisas parecem ainda mais difíceis. Eu e essa minha dualidade. E e o difícil processo de adaptação de Estudante de Colégio Público de Cidade Pequena à Estudante Da Maior Universidade Privada do Paraná. E se isso ainda não fosse o suficiente, multiplique a preocupação pelo peso de uma bolsa do ProUni. Acho que vou envelhecer antes do tempo e ficar mais louca ainda.

Don't you stop 'til you know you're gone